Carlos Arnaud
O Grinch, do monte, vê o mundo humano,
Noite de Natal, o riso estridente lá ecoa,
Deseja ele roubar, em um golpe insano,
Levando todo brilho, que o Natal entoa.
Da vila do Quem, no vale, ergue o canto,
Corações se aquecem, em união repleta,
E o Grinch, em trevas, traça com espanto,
Um plano de levar embora toda a festa.
Naquela noite fria, o roubo se consuma,
Árvores, luzes, presentes, na bagagem,
Esperança furtada, Natal que se desfaz.
Mas o coração do Grinch, de gelo em suma,
Desperta ao som do amor, e na passagem,
Descobre que Natal é um momento de paz.
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