Carlos Arnaud
No céu de bruma, Angelina emerge,
Como um sonho etéreo, intocável.
Olhar misterioso, na noite diverge,
Num enigma brando, impenetrável.
Os teus passos ecoam na penumbra,
Sussurros suaves em uma extasia,
Cada gesto teu, mais que vislumbra,
Revela e oculta a própria fantasia.
Bela Angelina, na dúvida do não dito,
És a mulher que desvenda o infinito,
E no teu ser, o mistério é presente.
O perfume de teu corpo é incenso,
E no silêncio, sua voz é fogo imenso,
Que invade e desperta a alma da gente.
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