Carlos Arnaud
No alvorecer sagrado da esperança,
Ressurge a luz em áureo resplendor,
O verbo eterno rompe a fria lança,
Do túmulo ergue o Cristo Salvador.
Os sinos clamam hinos de bonança,
Em notas de ouro e de púrpura dor,
A terra exulta uma lírica lembrança,
Ao sacrifício imenso do Redentor.
O sangue verte na rubra claridade,
Lava os pecados, rompe a vil cadeia,
E o mundo se veste na túnica da paz.
Uma luz divina brilha na eternidade,
O Amor renasce, a alma se incendeia,
Na doce aurora que jamais se desfaz.
0 comentários :
Postar um comentário