Juvenal Antunes
Falam de ti, de mim, de nós... Quem há de
Tentar fechar as bocas viperinas?
Cada dia, mais cresce a intensidade
Do meu desprezo às almas pequeninas.
És a maior de todas as heroínas,
Com esse desdém e essa serenidade...
Que eu beije sempre as tuas mãos divinas,
Minha dor! Meu prazer! Minha saudade!
Façamos deste amor um relicário,
A pirâmide, o túmulo, o sacrário,
Onde a nossa paixão seja guardada!
Vivamos, Laura, assim por toda a vida!
E, embora nunca sejas a Possuída,
Para mim serás sempre a Desejada!
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