Adelle de Oliveira
Ontem, pobre de mim. Porque pensasse
Demais em ti, como a ninguém diria,
Vi mais de um riso ingrato de ironia
Pungir minha'alma e abrasear-me a face.
Inda ao lembrar-me a confusão renasce
E coro, e tremo como então tremia
O casto amor que sinto e que escondia,
Quis o destino, vê, que revelasse.
E foi assim: na sala cheia passa
Alguém que eu chamo docemente (era
Ali, na sala, a fina flor da graça).
Não me responde, que suplício o meu,
Em vez do nome que eu chamar devera,
Sem que soubesse murmurara o teu.
Quem sou eu
- Carlos Arnaud de Carvalho
 - São Domingos do Prata, Minas Gerais
 - E nestas lutas vou cumprindo a sorte, até que venha a compassiva morte, levar-me à grande paz da sepultura.
 
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