Carlos Arnaud
Na busca incessante por serenidade,
Enquanto o carnaval aqui se estende,
Procuro um refúgio de tranquilidade,
Longe da folia que o sossego ofende.
As alegorias que aos meus olhos ferem,
O funk ignóbil, tanto irrita e maltrata,
São vultos e sons qual jamais preferem,
Meu ser calmo, e a santa paz do Prata.
Ah, mas que sujeitinho chato de veneta,
Que não acha graça nessa festa momesca,
Onde as drogas fluem de forma dantesca?
Carnaval é uma obra nefasta do capeta.
E é por trás das máscaras e fantasias
Que se escondem as vezes vidas vazias.
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