Carlos Arnaud
Branca morada onde Bela Angelina pousa,
De arrimo, claros muros vão se elevando.
Nos vãos do templo, a paz em si repousa,
Sutil silêncio sempre ao vento entoando.
Esculpidos em mármore carrara, tronos.
Vê-se cúpulas e pisos de alvura e de alvor.
Nas tramas das colunas, erguem-se panos,
Germinam gerânios e rosas no exterior.
No átrio eterno, quando a luz se entrega,
Ouve-se lindas canções em dias imortais,
Enquanto ao seu tempo o destino navega.
E a Bela Angelina, diante os amplos vitrais
Do Novo Lar que escolheu, a vida abnega,
Construindo seus sonhos em tempos reais...
0 comentários :
Postar um comentário