Carlos Arnaud
Na névoa tênue de um dia primaveral,
As almas suspiram memórias antigas.
Em sombras quietas de um sonho fatal,
Sussurram histórias e eternas cantigas.
Nos túmulos frios, repousa o passado,
Num silêncio da fé que ecoa mistérios.
Flores desbotadas em solo sagrado,
Guardam segredos de amores etéreos.
A manhã fria, pálida, observa serena,
Lágrimas que fluem como um rio lento,
Em prece à brisa que doce envenena.
Finados, instantes de paz e tormento,
Onde a vida e a morte dançam amena,
Num ciclo eterno de puro sentimento.
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