Tobias Barreto
Bela!... nem sentes o ruir da vida,
Celeste arroio que te cobre a planta,
Bafejada dos ecos, estremecida,
Etérea, límpida, impalpável, santa!...
Num fio odoro tua imagem sigo,
Teu nome doce como um hino entoo:
Eleva-me, que amar-te é voar contigo,
Ser águia e de anjo acompanhar-te o voo.
E tua alma também por que não voa?
Podíamos subir, vagar à-toa
Pelo infinito sós;
Eu faria de amor hinos e preces,
Um ninho para ti... Se tu quisesses,
Um ninho para nós...
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