Elizabeth Barrett Browning
Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minha alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser; a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada
Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.
Quem sou eu
- Carlos Arnaud de Carvalho
- São Domingos do Prata, Minas Gerais
- E nestas lutas vou cumprindo a sorte, até que venha a compassiva morte, levar-me à grande paz da sepultura.
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2 comentários :
Eu li esse soneto pela primeira vez num livro do Manoel Bandeira "Estrela da Vida Inteira", numa seção de sonetos traduzidos pelo autor. O chamado "Soneto 43" me encantou muito e foi assim que conheci Elizabeth Barret Browning, de longe minha poetisa favorita e autora original do "Sonnet XLIII".
Sendo assim, creio que a autoria esteja equivocada.
Obrigado pelo aviso. Na verdade o tal de Alex Carvalho plagiou este soneto da Elizabeth Barrett. Estou postando o original traduzido pelo Manuel Bandeira e dando os devidos créditos da obra a sua autora Elizabeth Barret Browning.
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