Carlos Arnaud
Eis, qual mármore puro e alabastrina,
Tua figura esculpida pela arte,
Que do tempo resiste à fria parte,
E brilha eterna, Bela Angelina.
Em teus cabelos, negro que fascina,
A luz do sol em fios se reparte,
E nos teus olhos, mares a estandarte,
Onde a beleza encontra a sua sina.
Tua face, em linhas firmes, desenhada
Por mãos divinas, obra consagrada,
Revela o culto à forma, ao ideal.
És na pureza a deusa idolatrada,
Imagem viva, sem igual, encantada,
Bela Angelina, uma mulher monumental.
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