Cynthia Castello Branco
Tenho-lhe um ódio quase extravagante
depois de havê-lo amado com loucura…
As vezes penso que se o amor não dura,
tece correntes, mesmo agonizante!
Sinto-me escrava dele e a cada instante
pergunto-me a razão desta clausura!...
Talvez porque nascendo é uma ventura,
o amor que morre é sempre vigilante.
Quero afastar os laços que me prendem
ao meu destino, assim como se eu fora
este chão que ele pisa... E, entretanto,
garras do Tempo sobre mim se estendem
e é uma vertigem doida, embriagadora,
odiá-lo assim depois de amá-lo tanto!
Quem sou eu
- Carlos Arnaud de Carvalho
- São Domingos do Prata, Minas Gerais
- E nestas lutas vou cumprindo a sorte, até que venha a compassiva morte, levar-me à grande paz da sepultura.
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