Jenário de Fátima
Amei-te tanto amor... amei-te tanto!
Fostes meu ar, fostes meu alimento.
Fostes meu colo, abrigo, meu alento,
Fostes meu sono ao embalo do acalanto...
Contudo amor... contudo, entretanto...
Só eu vivi total deslumbramento,
Prá ti eu fui qual uma bolha ao vento
Que logo estoura e perde seu encanto.
Culpar-te amor? ...Culpar-te já não posso!
Foi o meu sonho de um mundo só nosso,
Contra teu medo de viver a dois.
Mágoas não tenho amor... Porque teria?!
Se conheci contigo a fantasia
Mesmo eu ficando assim tão só depois...
Quem sou eu
- Carlos Arnaud de Carvalho
- São Domingos do Prata, Minas Gerais
- E nestas lutas vou cumprindo a sorte, até que venha a compassiva morte, levar-me à grande paz da sepultura.
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