Juvenal Antunes
Guarda, esconde estes versos no teu seio!
Talvez, um dia, lendo-os novamente,
Teu coração, ao meu amor alheio,
Creia, afinal, no que minha alma sente.
Sei que te sou de todo indiferente...
Mas, se o meu coração está tão cheio
De ti, serei, por isso, um delinquente,
Se até nem sei de onde este amor me veio?
Seja feliz! Seguirei o meu destino...
Conheço, enfim, meu grande desatino
De possível julgar este impossível...
Mas, o direito de te amar, suponho,
Ninguém me roubará... De amor um sonho,
Não foi, não é, nunca será punível!
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